Celebração medieval que foi incorporada pela Igreja Católica, a festa junina chegou ao Brasil por intermédio dos padres jesuítas durante o processo de colonização no século XVI.Os religiosos portugueses usavam as festividades cristãs para passar o ideário da doutrina da Igreja aos índios.Inicialmente, a comemoração não tinha o formato que conhecemos hoje, mas com o tempo foi sofrendo um processo de hibridismo cultural. A comida foi modificada, e a dança e a música incluídas. Nos dias atuais, ela é festejada nas cidades independentemente da ligação canônica, mas no meio rural ainda permanece forte o sentido devocional, que tem significados rituais diferente de acordo com a região do país, como a Festa de São João em Parintins, no Norte; ou com as de Campina Grande e Caruaru, no Nordeste.Esse evento folclórico, que se espalhou com os colonos portugueses, sofreu influências- indígena e negra- e forjou um caráter ligado à identidade nacional.
Origem:
No hemisfério Norte os povos medievais realizavam festas, em junho, durante o solstício de verão. Comemoravam o Sol que iluminava e fecundava a terra. A Igreja se apropriou das festas e deu a elas novos significados. Comidas:Historicamente são relacionadas com a produção agrícola da época da festa. Mas os pratos sofreram hibridismo cultura. A pamonha, por exemplo, é de origem escrava.
Roupa:O estereótipo de caipira foi criado nas escolas das grandes cidades pela apropriação do personagem do livro " O Jeca Tatu" de Monteiro Lobato. Antes disso, era usada a melhor roupa, não necessariamente luxuosa, mas confeccionada para a ocasião.
Fogueira:
O fogo é o principal elemento junino e os povos pagãos acendiam fogueiras para espantar os maus espíritos das colheitas.Já os cristãos fazem homenagem aos santos.
Os formatos
Estão ligados ao santo homenageadoQuadrada - Homenagem a Santo Antônio
Cônica - Homenagem a São João
Piramidal - Homenagem a São PedroFonte: Jornal O GLOBO- HISTÓRIA - sábado, 11 de junho de 2011
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